Em setembro tivemos mais um encontro com este tema tão acolhedor. Tomar uma xícara de chá é permitir-se um momento consigo mesmo, um olhar para o que realmente tem importância, para o que é atemporal. Setembro é onde inicia-se a primavera, momento em que toda a natureza anseia pela transformação, para que haja a continuidade da Vida. Em nós não é diferente, e por isto este foi o tema deste encontro, onde além de lermos e conversarmos sobre as sábias palavras de Osho, também fizemos uma técnica de meditação com o mantra de Shiva, que é a consciência transformadora e transmutadora do universo, por isto é o criador mitológico do Yoga! Shiva é o arquétipo do yogue que, ao transcender-se, transmutar-se em todos os níveis de seu ser acessa o estado de Sat-Chit-Ananda, que é Verdade-Consciência-Bem aventurança, onde não há mais conflito e sim o estado de plenitude!

                                                    

“Amor.

Amor é também fogo,

mas um fogo frio.

Ainda assim temos de nos queimar nele

porque ele também purifica;

queima somente para purificar.

As impurezas queimam,

e deixam o ouro puro.

Da mesma forma meu amor vai trazer sofrimento

porque eu quero destruir você para que eu possa

recriar você.

A semente tem de ser quebrada –

de que outra forma pode uma árvore nascer?

O rio precisa terminar –

de que outra forma pode ele fundir-se com o oceano?

Então solte-se e morra –

de que outra forma você pode encontrar seu eu?”

Osho 

“Amor.

Você diz que se sente quebrado.

Seria melhor que você se quebrasse completamente

e desaparecesse.

Aquilo que é será sempre um fato,

e aquilo que se tornou

está fadado a desaparecer.

Transformar-se sempre leva a dissolução,

então não tente salvar-se

Aquele que se perde

vai além da vida e da morte,

e aquele que se salva está perdido.

Você está ocupado salvando-se

e é por isso que você tem medo de se quebrar.

Mas o que há para salvar?

E aquilo que vale a pena salvar já está salvo.”

Osho

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